Terras Raras no Brasil: Governo prepara política nacional para exploração estratégica
Brasil prepara política nacional para exploração de terras raras

O assunto tá pegando fogo nos corredores de Brasília: as terras raras brasileiras, aqueles minerais que todo mundo quer mas poucos têm, podem ganhar um tratamento especial. E não é por acaso — a pressão internacional tá ficando mais intensa que café de madrugada.

O que tá rolando?

Fontes do governo confirmam que tá em gestação uma política nacional específica pra esses 17 elementos químicos (sim, são 17!) que viraram ouro no século XXI. Celular, avião de caça, turbina eólica — tudo isso depende deles. E adivinha só? O Brasil tem uma das maiores reservas do planeta, mas explora menos que um garimpeiro de final de semana.

"É como ter uma Ferrari na garagem e andar de bicicleta", brinca um técnico do Ministério de Minas e Energia, pedindo anonimato. A verdade é que a gente tá perdendo o bonde da história. Enquanto China domina 90% do mercado, nós mal arranhamos a superfície.

Por que agora?

Dois motivos tão óbvios quanto um elefante numa loja de cristais:

  • Trump 2.0: O ex-presidente americano, que adora um tweet polêmico, já colocou as terras raras brasileiras no radar. Se ele voltar à Casa Branca em 2025, a cobrança vai ser pesada.
  • Tecnologia verde: A transição energética global tá demandando esses minerais como nunca. Só um exemplo: um carro elétrico precisa de 6 vezes mais terras raras que um convencional.

O plano do governo — ainda em fase de rascunho — prevê desde incentivos fiscais até parcerias público-privadas. Mas tem um pepino: como conciliar exploração com sustentabilidade? "Não adianta ganhar dinheiro hoje e perder o planeta amanhã", alerta uma pesquisadora da USP, com aquele tom de quem já viu essa história antes.

Os números que impressionam

Segundo dados que vazaram (porque em Brasília tudo vaza):

  • Reservas brasileiras podem valer mais de US$ 100 bi
  • Atualmente, menos de 2% do potencial é explorado
  • Cada tonelada exportada crua rende US$ 5 mil; processada, até US$ 500 mil

"Tá na hora de parar de ser só fornecedor de matéria-prima e virar player global", defende um executivo do setor, enquanto ajusta o relógio de pulso que — adivinhe? — contém terras raras.

O debate promete esquentar nos próximos meses. De um lado, ambientalistas preocupados com os impactos da mineração. De outro, economistas alertando para a janela de oportunidade que não vai ficar aberta pra sempre. E no meio? O governo, tentando equilibrar o jogo como um malabarista com muitas bolas no ar.

Uma coisa é certa: o tema vai dar muito pano pra manga. Ou, como diria um minerador de Goiás: "Isso aqui tem mais futuro que filho de rico".