Alerta Máximo: A Independência do Fed Sob Ameaça e o Risco para a Economia Global
Alerta: Independência do Fed sob risco grave

O assunto é sério, muito sério mesmo. E não é exagero. A tal independência do Federal Reserve, aquele banco central americano que dita os rumos da economia global, está na corda bamba. Parece que as coisas por lá não andam nada tranquilas.

Um relatório recente, daqueles que fazem os economistas mais experientes franzirem a testa, apontou um aumento preocupante nos riscos à autonomia da instituição. E olha, quando o Fed espirra, o mundo todo pega pneumonia. Não é brincadeira.

O que está por trás da pressão?

Bom, a questão central – e isso é meio que um segredo aberto – gira em torno da interferência política. Sim, aquela velha história de tentar influenciar as decisões sobre juros para obter vantagens eleitorais ou de curto prazo. Uma tentação que muitos políticos, não só nos EUA, têm dificuldade em resistir.

O estudo em questão, conduzido por um instituto de peso, mostrou que o ambiente para o Fed tomar suas decisões técnicas, baseadas puramente em dados econômicos, está ficando mais hostil. A polarização política lá fora chegou a um nível que contamina até o que deveria ser um porto seguro: a política monetária.

E as consequências? São de arrepiar.

Imagine só se o presidente do Fed começa a receber ligações indesejadas da Casa Branca sugerindo 'um jeitinho' nos juros. Pode parecer inofensivo, mas é a receita para o desastre. A credibilidade é tudo para um banco central. Uma vez perdida, a inflação pode disparar como um foguete, e o dólar, a moeda mais importante do planeta, pode virar um barco à deriva.

E adivinha quem se prejudica com isso? Todo mundo. Desde o investidor em Wall Street até o cidadão comum aqui no Brasil que paga mais caro por produtos importados ou vê o custo de viagens ao exterior ficar proibitivo. A instabilidade se espalha feito um vírus.

Não é a primeira vez que isso acontece

Historicamente, a relação entre o poder executivo e o Fed sempre foi um tango delicado. Houve momentos de grande tensão, como nos governos de Johnson e Nixon. Os resultados, via de regra, não foram bons – períodos de alta inflação que depois demandaram medidas duríssimas para serem controladas.

O receio agora é que estejamos prestes a repetir os erros do passado. A economia global, que ainda está se recuperando dos choques recentes, mal aguenta mais uma fonte de incerteza dessa magnitude.

O alerta, portanto, está dado. A comunidade financeira internacional está de olho. A perda da independência do Fed não seria um problema americano. Seria um problema de todos nós. E, francamente, é uma encrenca da qual o mundo não precisa.