Quem pensa que os ricos estão satisfeitos com apartamentos de alto padrão em bairros nobres está por fora. Em São Paulo, o novo desejo dos endinheirados são casas que custam até R$ 40 milhões — sim, você leu certo, quarenta milhões de reais.
Não estamos falando de qualquer imóvel. Essas mansões são verdadeiros palácios urbanos, com tudo o que há de mais sofisticado: piscinas infinitas com vista para a cidade, home theaters que rivalizam com salas de cinema, cozinhas equipadas para chefs estrelados e até mesmo elevadores privativos.
O que justifica um preço tão astronômico?
Bom, além da localização privilegiada (óbvio), esses imóveis oferecem algo que dinheiro nem sempre compra: privacidade. Em uma cidade onde celebridades e executivos vivem sob os holofotes, ter um refúgio longe de olhares curiosos virou prioridade.
E olha só que curioso: enquanto o mercado imobiliário tradicional enfrenta altos e baixos, esse nicho ultra-luxuoso parece imune às crises. "É como se existisse um Brasil paralelo", comenta um corretor que prefere não se identificar. "Meus clientes nem perguntam o preço — querem saber se o imóvel atende suas exigências específicas."
Os detalhes que fazem a diferença
- Sistemas de segurança que dariam inveja a presídios de máxima segurança
- Jardins projetados por paisagistas internacionais
- Salas de spa com tratamentos dignos de resorts maldivos
- Quartos de hóspedes que mais parecem suítes de hotel 5 estrelas
E tem mais: alguns compradores estão dispostos a pagar extra por histórias — sim, histórias. Imóveis que pertenceram a figuras públicas ou que têm algum significado cultural valem ouro nesse mercado.
Enquanto isso, nas redes sociais, a reação é dividida entre admiração e indignação. "Com esse dinheiro dava pra comprar um prédio inteiro na periferia", comenta um usuário no Twitter. Outros defendem: "Se têm quem compre, por que não vender?"
Uma coisa é certa: enquanto houver quem possa pagar, o mercado de imóveis de luxo em São Paulo continuará batendo recordes. Resta saber até onde vai o limite — ou se limite é uma palavra que sequer existe nesse universo paralelo.
