
Quem tem filhos sabe: a preocupação com o futuro deles é constante. E no Vale do Paraíba, uma estratégia financeira vem ganhando cada vez mais adeptos entre pais e mães que querem deixar um legado imobiliário sem se endividar até o pescoço.
O consórcio — aquela velha conhecida dos brasileiros — está sendo redescoberto como ferramenta de planejamento familiar. Diferente do financiamento tradicional, onde você sai devendo até a alma para o banco, aqui a jogada é mais esperta: pagamentos mensais fixos que, quando contemplados, viram a entrada (ou até o valor total) do tão sonhado imóvel.
Por que está bombando?
Três palavrinhas mágicas: previsibilidade, segurança e — pasme — até um certo glamour financeiro. Enquanto os juros dos financiamentos convencionais fazem qualquer um tremer na base, o consórcio oferece parcelas congeladas do primeiro ao último pagamento. Nada de sustos no orçamento doméstico.
E tem mais: quem nunca ouviu histórias de pais que compraram apartamentos para os filhos pequenos e, quando eles cresceram, o imóvel já valia o triplo? Pois é, o consórcio permite esse tipo de jogada de mestre no tabuleiro imobiliário.
Como funciona na prática?
- Você escolhe o valor do imóvel que deseja (sim, pode ser aquele de 300 mil ou a quitinete de 150 mil)
- Paga parcelas mensais como se fosse um clube — mas sem aquela enrolação de sorteio de panela
- Quando contemplado, usa a carta de crédito para comprar o imóvel no nome do filho (ou no seu, você que sabe)
E o melhor? Nada de ficar refém da Selic ou do humor do mercado imobiliário. O valor fica travado — e em tempos de inflação, isso é quase um superpoder.
Claro que não é perfeito — afinal, qual investimento é? Tem que ter paciência para esperar a contemplação e disciplina para manter as parcelas em dia. Mas para quem pensa a longo prazo (e qual pai ou mãe não pensa?), pode ser a peça que faltava no quebra-cabeça financeiro da família.
E aí, vale a pena? Depende. Se você é do tipo que gosta de ver o dinheiro render desde já, talvez não seja sua praia. Mas se o negócio é garantir um teto para os filhos daqui a 5, 10 anos... bem, aí a conta começa a ficar bem mais interessante.