Justiça do DF Revoluciona Conflitos Familiares: Acordos Disparam em Projeto Inovador
Mediação familiar no DF: acordos disparam 35% em 2025

Quem já viveu um conflito familiar sabe: a coisa pode arrastar por anos nos tribunais, deixando todo mundo esgotado emocionalmente e com o bolso mais leve. Mas no Distrito Federal, uma parceria inédita entre o Tribunal de Justiça (TJDFT), a Defensoria Pública do DF e a Defensoria Pública da União (DPU) está virando esse jogo completamente.

O resultado? Um aumento expressivo de 35% nos acordos fechados de forma extrajudicial apenas no primeiro semestre de 2025. São mais de 1.300 famílias que encontraram um caminho mais rápido e menos doloroso para resolver suas pendengas.

Como Funciona na Prática?

Imagina a cena: em vez de um fórum superlotado e cheio de formalidades, as partes se reúnem em um ambiente controlado, com mediadores treinados. O clima, ainda que tenso, é de busca por soluções — e não de confronto puro e simples. A ideia é destravar o que estava emperrado.

E os números mostram que a estratégia está funcionando. Das 1.846 sessões de conciliação realizadas, 1.318 terminaram em acordo. Isso representa uma taxa de sucesso de 71,4% — um número que faria qualquer gestor público sorrir.

Além dos Números: O Impacto Humano

Não se engane: por trás de cada porcentagem há histórias reais. Pais que voltaram a ver os filhos com regularidade, disputas por pensão alimentícia resolvidas sem humilhação pública, brigas por inventário que não viraram herança de mágoa.

O desembargador Romão Cícero, vice-presidente do TJDFT, não esconde o orgulho. Para ele, a iniciativa "materializa o princípio constitucional da eficiência". Em português claro: entrega resultado de verdade para a população, sem burocracia desnecessária.

O Que Isso Significa Para o Futuro?

O sucesso do projeto no DF serve como um farol para outros estados. Mostra que é possível, sim, desafogar o Judiciário e — mais importante — oferecer um serviço mais humano e ágil para quem mais precisa.

Afinal, como bem lembrou o defensor público geral, Leonardo de Avelar Zanetti, o objetivo maior é "garantir acesso à justiça de forma integral e gratuita". E não há nada mais integral do que resolver problemas onde eles começam: na base do diálogo.