
Numa fala que ecoou como um despertar social, o presidente Lula deixou claro: tolerância zero para quem lucra com a inocência roubada. "Não é opção, é dever", disparou, com aquele tom de quem já viu demais na vida.
Segundo ele, as redes sociais viraram um faroeste sem lei — onde crianças viram moeda de troca para clicks e visualizações. E isso? "Tem cheiro de crime organizado", soltou, enquanto ajustava os óculos com gesto firme.
O que está em jogo
Dados recentes mostram que:
- Denúncias de exploração online subiram 83% só em 2024
- Meninas entre 12-15 anos são 60% das vítimas
- Algoritmos "inocentemente" amplificam conteúdos nocivos
Não é teoria da conspiração — é matemática perversa. Plataformas ganham dinheiro com engajamento, e engajamento muitas vezes vem do que choca.
As soluções na mesa
Lula não ficou só no discurso. Sugeriu medidas concretas:
- Fiscalização 24h com inteligência artificial (a ironia!)
- Penalidades financeiras que "doam de verdade" no bolso das big techs
- Campanhas educativas que ensinem crianças a se protegerem
Mas atenção: não adianta só punir. Tem que entender por que tantos adultos clicam nesse tipo de conteúdo. Aí entra o buraco mais fundo da psicologia coletiva...
Psicólogos ouvidos pelo R7 lembram que o anonimato das redes destrava o pior do ser humano. "É como se as regras da sociedade não valessem ali", explica Dra. Carla Mendes, especialista em comportamento digital.
Enquanto isso, nas periferias digitais, mães criam grupos de vigilância — verdadeiras patrulhas de pais desesperados. "Denuncio três perfis por dia", conta Adriana, 34 anos, enquanto mostra a tela do celular cheia de prints suspeitos.
O debate tá longe de acabar. Mas uma coisa é certa: quando o assunto é proteger crianças, não existe neutralidade. Ou você tá do lado delas, ou tá ajudando os predadores. Como diria Lula: "Não tem meio termo moral nisso aqui".