
Não deu outra. Na serrana Nova Friburgo, os carteiros e funcionários dos Correios resolveram botar o pé no chão — e não foi pra entregar cartas. Desde as primeiras horas desta segunda-feira (5), o serviço postal na região virou um verdadeiro 'ponto morto'. E olha que essa paralisação pode durar... quem sabe?
Segundo fontes próximas ao sindicato, o clima já estava pesado há semanas. "A gota d'água foi a falta de diálogo", solta um dos grevistas que preferiu não se identificar. Detalhe: ninguém arrisca palpite sobre quando as coisas voltam ao normal. Típico de greve, né?
O que tá pegando?
- Reajuste salarial abaixo da inflação (óbvio)
- Condições de trabalho que fariam até o Super-Homem pensar duas vezes
- Aquela velha história de promessas não cumpridas
Nas ruas, a população já sente o baque. Dona Maria, dona de uma pequena loja no centro, já contava os minutos: "Meus clientes vivem de encomenda. Cadê meu ganha-pão agora?". Justo ela que sempre oferecia café pros carteiros...
E os pacotes?
Pois é. Se você tá esperando aquele presente de aniversário ou documento importante, melhor respirar fundo. Os Correios garantem que serviços essenciais — como medicamentos — seguem funcionando. Mas entrega de Shopee? Só se for por telepatia.
Enquanto isso, na sede regional, o movimento é intenso. Piquetes, faixas com frases criativas (algumas até rimadas!) e aquela energia típica de quem cansou de ser ignorado. "A gente não é máquina", gritava um grupo ao meio-dia, sob olhares mistos de apoio e preocupação de quem passava.
O sindicato promete atualizações diárias, mas convenhamos: nessas horas, até o WhatsApp fica lento pra notícia. Fato é que Nova Friburgo acordou diferente hoje — e o silêncio das motos postais diz muito.