
A greve dos funcionários da Avibras, maior indústria bélica do Brasil, completou 1.000 dias nesta terça-feira (4). A paralisação, que começou em junho de 2022, é considerada a mais longa da história do setor no país.
Os trabalhadores reivindicam melhores salários, planos de carreira e condições de trabalho. A empresa, por sua vez, alega dificuldades financeiras e diz que não pode atender às demandas no momento.
Impactos na produção
A greve já afetou a produção de alguns dos principais produtos da Avibras, como:
- Mísseis
- Foguetes
- Sistemas de defesa
Isso tem preocupado o governo brasileiro, que depende da empresa para o fornecimento de equipamentos militares.
Negociações travadas
As negociações entre a empresa e os sindicatos estão paradas há meses. A última proposta da Avibras foi rejeitada por 95% dos trabalhadores em assembleia.
Enquanto isso, os funcionários continuam fazendo protestos e vigílias em frente à fábrica, localizada em São José dos Campos (SP).
O que dizem os lados
"Não vamos desistir até que nossos direitos sejam respeitados", diz João Silva, representante sindical.
Já a Avibras afirmou em nota que "continua aberta ao diálogo, mas dentro da realidade financeira da empresa".