
Mesmo após um novo adiamento, entidades representativas do comércio continuam a pressionar pelo fim da portaria que restringe o funcionamento de estabelecimentos durante os feriados. A medida, que já foi postergada anteriormente, é vista como um entrave para o setor, que alega prejuízos econômicos e redução de oportunidades de emprego.
As associações argumentam que a flexibilização das regras permitiria uma recuperação mais rápida do comércio, especialmente após os impactos causados pela pandemia. "A restrição em feriados afeta diretamente a geração de renda e o movimento nas cidades", afirmou um representante do setor.
Além disso, as entidades destacam que muitos trabalhadores dependem das horas extras realizadas nesses dias para complementar sua renda mensal. A portaria, no entanto, foi criada com o objetivo de garantir o descanso e a convivência familiar dos funcionários.
O debate envolve também a discussão sobre modernização das leis trabalhistas e a necessidade de equilibrar direitos dos trabalhadores com as demandas do mercado. Enquanto isso, o governo avalia os próximos passos, sob pressão tanto dos empresários quanto dos sindicatos.