E lá vamos nós de novo — o tal do "tarifaço" finalmente saiu do papel e já está dando o que falar. Desde ontem, quem importa produtos para o Brasil sentiu no bolso o aumento das tarifas, uma medida que, segundo o governo, visa proteger a indústria nacional. Mas será que é só isso?
Enquanto alguns setores comemoram — afinal, menos concorrência estrangeira pode significar mais negócios por aqui —, outros estão vendo a coisa com maus olhos. E o Brasil, sempre esperto, já partiu para a ofensiva na OMC. Parece que a briga comercial está só começando.
O que muda na prática?
Se você é daqueles que acompanha o noticiário econômico pela metade, aqui vai um resumo do que está rolando:
- Produtos importados ficaram mais caros — e muito! Alguns itens chegaram a ter aumentos de até 20%.
- Setores como eletrônicos e autopeças estão no centro do furacão.
- O governo alega que a medida é temporária, mas... bem, sabemos como essas coisas funcionam, né?
E não pense que é só o consumidor final que vai sentir. Empresas que dependem de insumos importados já estão recalculando a rota — algumas até paralisando produções. É o famoso "um passo para frente, dois para trás".
Brasil na OMC: jogando xadrez comercial
Enquanto isso, em Genebra, nossos representantes estão fazendo barulho na Organização Mundial do Comércio. A estratégia? Apresentar uma série de argumentos técnicos para justificar as novas tarifas antes que os parceiros comerciais comecem a reclamar formalmente.
— É como chegar primeiro no professor para explicar por que você colou na prova — brinca um economista que prefere não se identificar. Só que nesse caso, as consequências podem chegar a bilhões.
Os próximos dias serão cruciais. Se a OMC aceitar nossos argumentos, ótimo. Se não... bom, aí a conta pode ficar ainda mais salgada.
Uma coisa é certa: em tempos de economia global conturbada, o Brasil decidiu jogar pesado. Resta saber se vai sair vitorioso — ou se vai acabar levando um contra-ataque ainda mais duro.
