Reforma da Renda avança na Câmara: entenda o que muda e quando pode ser votada
Reforma da Renda avança na Câmara: saiba o que muda

Parece que o quebra-cabeça tributário brasileiro está prestes a ganhar novas peças. Nesta quarta, a comissão especial da Câmara deu luz verde ao texto-base da reforma da renda — aquela que promete sacudir a forma como pagamos impostos. E olha que o negócio não é simples: são 37 artigos mexendo no bolso de todo mundo, desde o trabalhador assalariado até as grandes corporações.

O relator, deputado Celso Sabino (União-PA), parece ter feito malabarismo para agradar a todos. "É uma proposta equilibrada", garantiu, enquanto os números mostravam algo mais complexo: mudanças no IRPF, alterações nas alíquotas de empresas e — pasme — até revisão na tabela de deduções. Mas calma, ainda não é hora de correr para a calculadora.

O que está em jogo?

Se você acha que imposto é assunto só para contador, essa reforma pode te fazer mudar de ideia. Entre os pontos mais polêmicos:

  • Redução gradual de alíquotas para pessoas físicas (sim, pode sobrar mais no seu contracheque)
  • Novas regras para declaração simplificada — será que vai facilitar mesmo?
  • Ajustes na tributação de lucros e dividendos, aquela discussão que nunca acaba

E não para por aí. O texto ainda prevê mudanças na CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), o que deixou alguns setores empresariais de cabelo em pé. "Precisamos analisar os impactos", resmungou um representante da indústria, enquanto fazia contas no bloquinho.

Próximos passos

Depois de passar pela comissão especial — onde sofreu 15 emendas —, a proposta agora segue para o plenário. A previsão? Agosto pode ser o mês da virada. Mas entre nós: no ritmo da política brasileira, até lá muita água ainda pode rolar debaixo dessa ponte.

Enquanto isso, os economistas já começam seus prognósticos. Alguns falam em "modernização necessária", outros temem "efeito cascata" nos preços. E você? Já está se preparando para essa reviravolta fiscal?