Gilberto Gil vive luto novamente: filha Preta Gil morre aos 43 anos após batalha contra o câncer
Preta Gil, filha de Gilberto Gil, morre aos 43 anos

O coração da música brasileira está em luto mais uma vez. Preta Gil, filha do icônico Gilberto Gil, partiu aos 43 anos após uma batalha intensa contra um câncer no intestino. A notícia, que veio como um soco no estômago para fãs e familiares, marca a segunda perda de um filho para o artista — em 2019, seu primogênito Pedro Gil também nos deixou.

Não foi fácil. Desde que o diagnóstico chegou, em 2022, Preta travou uma guerra digna de suas raízes — com a mesma coragem que herdou do pai, misturada àquela energia contagiante que só ela tinha. Fez tratamentos, compartilhou a jornada nas redes, virou símbolo de resistência. Mas câncer, essa praga traiçoeira, não escolhe vítimas fáceis.

Um adeus cheio de música e lembranças

Quem acompanhava Preta nas redes via muito mais que uma celebridade. Ela era daquelas raras figuras públicas que conseguiam ser genuínas — postava selfies sem maquiagem durante a quimio, ria das próprias caretas, transformava dor em arte. Até no hospital, arrumava energia para cantarolar algum samba.

"Ela lutou até o fim", disse um amigo próximo da família, em tom que misturava admiração com uma tristeza sem tamanho. "A Preta tinha essa luz, sabe? Mesmo nos piores dias, achava um jeito de iluminar a sala."

O peso da segunda perda

Para Gilberto Gil, agora com 81 anos, a ferida deve doer de um jeito particular. Perder um filho já é o tipo de dor que ninguém deveria carregar — mas dois? O artista, que sempre usou a música como escudo e cura, agora enfrenta o luto sob os holofotes, com o Brasil inteiro enviando condolências.

Nas redes sociais, celebridades como Ivete Sangalo, Anitta e Ludmilla deixaram mensagens emocionadas. "Você era pura alegria", escreveu uma fã, entre milhares de homenagens que viralizaram. Até o presidente Lula se manifestou: "O Brasil perde hoje um pedaço da sua cultura e alegria".

Enquanto isso, nos bastidores, a família tenta organizar os detalhes do velório — que promete ser tão cheio de música e cor quanto a vida que Preta levou. Uma última festa para quem fez da existência uma celebração, mesmo nos momentos mais duros.