
O ministro da Economia, Fernando Haddad, afirmou que a manutenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é fundamental para que o governo consiga cumprir a meta fiscal estabelecida para 2026. Em declarações recentes, Haddad destacou que o tributo ajuda a equilibrar as contas públicas e viabiliza investimentos em áreas sociais.
"Precisamos do IOF para fechar nossas contas e garantir que os compromissos assumidos com a população sejam honrados", disse o ministro. Ele ressaltou que a medida faz parte de um conjunto de ações para fortalecer a arrecadação sem prejudicar o crescimento econômico.
Impacto na economia
Segundo Haddad, a cobrança do IOF não afeta significativamente o bolso do cidadão comum, mas contribui para a estabilidade fiscal do país. "É um tributo que incide sobre operações específicas e não sobre o consumo das famílias", explicou.
O ministro também mencionou que o governo está atento às críticas e trabalha para aprimorar a política tributária, tornando-a mais justa e eficiente. "Estamos em diálogo constante com setores produtivos e sociedade civil para encontrar o melhor caminho", completou.
Meta fiscal em debate
A meta fiscal para 2026 tem sido alvo de discussões no Congresso e entre especialistas. Haddad defende que, sem medidas como a manutenção do IOF, o risco de desequilíbrio nas contas públicas aumenta. "Não podemos abrir mão de fontes de receita que são estratégicas para o país", afirmou.
O debate ocorre em um momento em que o governo busca ampliar programas sociais e investir em infraestrutura, ao mesmo tempo em que precisa demonstrar responsabilidade fiscal aos mercados internacionais.