Crédito para exportadores: governo de SP abre linha especial para negócios com os EUA
SP lança crédito para exportadores aos EUA

Parece que o governo de São Paulo decidiu dar uma mãozinha — ou melhor, um empurrão financeiro — para quem quer bater cartão no mercado americano. E não é conversa fiada: acaba de sair do forno uma linha de crédito exclusiva para empresários do estado que exportam para os EUA.

Quem tá no ramo sabe como é: dólar oscilando, burocracia pra dar e vender, concorrência acirrada. Mas agora, pelo menos a parte do financiamento pode ficar menos dolorida. A novidade veio direto do Palácio dos Bandeirantes, com aquela cara de "vamos facilitar sua vida".

Como vai funcionar?

Olha só que interessante:

  • Juros mais camaradas que os do mercado (e isso já é meio raro hoje em dia)
  • Prazos que não fazem você suar frio só de pensar
  • Processo menos enrolado que o normal (se é que isso é possível em se tratando de crédito)

Não é à toa que os pequenos e médios exportadores estão de olho nessa. Afinal, quem nunca sonhou em colocar seu produto nas prateleiras do Tio Sam, não é mesmo?

Por que os EUA?

Bom, não é segredo que os americanos compram de tudo — e muito. Só no ano passado, o estado de São Paulo mandou pra lá um caminhão de produtos (não literalmente, mas quase). Agora imagine com um financiamento sob medida...

O governador, em seu jeito característico, soltou aquela frase de efeito: "É hora de transformar o café com pão na padaria em coffee break em Nova York". Até que faz sentido, considerando que o estado responde por quase metade das exportações brasileiras.

Detalhe curioso: o programa tem um pé na indústria, outro no agronegócio. Ou seja, tanto quem produz máquinas quanto quem cultiva laranja pode se beneficiar. Democracia financeira, assim que a gente gosta.

Na prática, como faz?

Primeiro, respira. Não é aquela papelada infinita que deixa qualquer um maluco. Os requisitos básicos são:

  1. Ser empresa paulista (óbvio, mas nunca é demais lembrar)
  2. Já ter experiência em exportar — mesmo que pequena
  3. Ter um CNPJ mais comportado que adolescente em festa de família

Ah, e tem um detalhe: parte do dinheiro pode ser usado pra melhorar a produção, não só pra operação em si. Quer dizer, dá pra modernizar a fábrica e ainda pagar o frete. Dois coelhos com uma cajadada só.

Os bancos parceiros já estão se preparando para a enxurrada de pedidos — porque convenhamos, dinheiro bom ninguém recusa. Resta saber se a demanda vai bater com a oferta. Torçamos para que sim.

No fim das contas, a jogada parece acertada. Num momento em que o comércio exterior brasileiro precisa de fôlego, São Paulo puxa a fila com uma solução prática. Agora é esperar para ver quantos empresários vão abraçar a oportunidade.