
Parece que o Nubank está prestes a dar uma daquelas jogadas de mestre que deixam todo o mercado financeiro de cabelo em pé. Segundo apurou a coluna Radar Econômico da Veja, a fintech — que já é um gigante — está de olho em algo maior: sua própria licença bancária.
E como eles pretendem conseguir isso? Bom, não é exatamente pelo caminho tradicional, isso eu posso te adiantar. A estratégia envolve uma investida ousada: adquirir um banco já estabelecido no mercado. Sim, você leu direito. Eles querem comprar o caminho mais rápido para uma autorização direta do BC.
Uma jogada estratégica
O que está em jogo aqui vai muito além de um simples documento. Ter uma licença própria significaria, na prática, que o Nubank não dependeria mais de intermediários para operar certos produtos — como empréstimos consignados, por exemplo. Imagine a autonomia!
Fontes do mercado financeiro sussurram que as conversas estão avançadas, mas ainda num estágio delicado. É aquela coisa: todo mundo quer fechar um bom negócio, mas ninguém quer pagar mais caro que o necessário. O valor? Bem, isso ainda é um segredo bem guardado.
Por que agora?
O timing não poderia ser mais interessante. O setor de fintechs vive um momento de maturação — e consolidação. Os que sobreviveram à fase inicial de euforia agora precisam provar que têm modelo de negócio sustentável. E o Nubank, claro, quer liderar esse processo.
Além disso, há uma pressão natural do mercado por rentabilidade. Os investidores já não se contentam apenas com crescimento de base de usuários; querem ver lucro. E ter controle sobre toda a cadeia bancária é um passo óbvio nessa direção.
O que muda para você?
Para o consumidor comum, a princípio, pouca coisa muda no dia a dia. Você continua usando seu cartão roxinho normalmente, sem sustos. Mas a longo prazo, essa autonomia pode significar produtos mais baratos, processos mais ágeis e uma experiência ainda mais integrada.
É como ter o chef dono do restaurante cozinhando pessoalmente para você — em vez de depender de terceiros para temperar o prato.
O mercado está de olho. E eu também. Vamos acompanhar esse desdobramento que promete balançar as estruturas do sistema financeiro brasileiro.