A Minerva Foods decidiu entrar em campo e está tentando impedir a fusão entre as gigantes Marfrig e BRF. A empresa apresentou uma solicitação ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para que o órgão analise com rigor a operação, que, segundo a Minerva, pode prejudicar a concorrência no mercado brasileiro de carnes.
A movimentação da Minerva ocorre em um momento crucial, quando Marfrig e BRF avançam nas tratativas para unir forças e criar uma das maiores empresas de proteína animal do mundo. A Minerva, porém, alega que a fusão pode concentrar ainda mais o setor, reduzindo a competitividade e afetando os preços para o consumidor final.
O que está em jogo?
O setor de carnes no Brasil já é altamente concentrado, com poucas empresas dominando grande parte do mercado. A fusão entre Marfrig e BRF criaria um gigante com faturamento bilionário e presença global, o que, segundo a Minerva, poderia sufocar concorrentes menores.
Além disso, a empresa argumenta que a operação pode impactar negativamente os produtores rurais, que teriam menos opções para comercializar seus animais. O CADE, por sua vez, terá a tarefa de avaliar se a fusão realmente representa um risco à livre concorrência ou se os benefícios superam os possíveis prejuízos.
Próximos passos
O CADE já sinalizou que analisará o pedido da Minerva com atenção. Caso o órgão entenda que há riscos à concorrência, pode impor condições para a aprovação da fusão ou mesmo barrá-la. Enquanto isso, Marfrig e BRF seguem confiantes e afirmam que a operação trará ganhos de eficiência e competitividade para o setor.
O desfecho dessa disputa pode redefinir o futuro do mercado de carnes no Brasil e influenciar outras fusões no setor. Fique atento às próximas atualizações!
