Investidores brasileiros desembarcam na Índia em busca de oportunidades inovadoras
Investidores brasileiros buscam negócios na Índia

Quem diria que o samba e o curry poderiam se encontrar em uma dança de negócios? Pois é exatamente isso que está acontecendo agora, enquanto uma turma de investidores brasileiros coloca os pés — e os dólares — em solo indiano. A Índia, com seu crescimento econômico acelerado e um mercado que parece um balaio de gato cheio de oportunidades, virou o novo playground desses empreendedores.

Não é de hoje que o Brasil mira o Oriente, mas dessa vez o negócio parece sério. A comitiva, formada por representantes de diversos setores — desde tecnologia até agronegócio —, está mergulhando de cabeça em rodadas de conversas que podem render frutos suculentos para ambos os lados. E olha que não é pouco: estamos falando de um país que deve crescer acima de 6% este ano, segundo o FMI.

O que está em jogo?

Bem, se você acha que é só sobre vender café ou açúcar, está redondamente enganado. Os brasileiros estão de olho em:

  • Tecnologia da informação — a Índia é o celeiro global de startups de TI
  • Energias renováveis — os indianos estão investindo pesado em solar e eólica
  • Farmácos — o país é um dos maiores produtores de genéricos do mundo

E não para por aí. Tem ainda o agronegócio, que sempre foi o nosso cartão de visitas, mas agora com um tempero novo: a Índia precisa alimentar 1,4 bilhão de bocas, e o Brasil tem comida de sobra. Combinou, né?

Desafios? Claro que tem!

Nada é tão simples quanto parece, e fazer negócios na Índia tem seus percalços. A burocracia pode ser um pesadelo — quem já tentou abrir uma empresa lá sabe do que estou falando. E tem ainda a barreira cultural: negociar com indianos exige paciência e jogo de cintura, algo que nem todo brasileiro tá acostumado.

Mas os nossos empreendedores parecem dispostos a encarar o desafio. "É como aprender a dançar kathakali — complicado no começo, mas lindo quando você pega o ritmo", brincou um dos participantes, que prefere não ser identificado.

Enquanto isso, os indianos também estão de olho no que o Brasil tem a oferecer. Afinal, não é todo dia que aparece um parceiro comercial com tanta terra fértil e expertise em agricultura tropical. Parece que o jogo pode ser ganha-ganha, como diriam os economistas.

Resta saber se essa lua-de-mel comercial vai virar um casamento duradouro ou se ficará só nos flertes. Mas uma coisa é certa: o mundo dos negócios nunca foi tão interessante — e imprevisível.