
O ministro da Economia, Fernando Haddad, deixou escapar nesta quarta-feira (14) que o governo pode, sim, dar mais uma mãozinha aos exportadores brasileiros. Apesar de já terem recebido um alívio com a redução do chamado "tarifaço", parece que a corda ainda pode esticar um pouco mais.
"Não estamos descartando nada", soltou Haddad, com aquele ar de quem já tem algumas cartas na manga — mas prefere não mostrar o jogo todo ainda. A fala veio depois de um encontro com representantes do setor, que seguem pressionando por medidas mais robustas.
O jogo de xadrez fiscal
Enquanto isso, nos bastidores, a equipe econômica parece estar jogando uma partida complexa:
- De um lado, a necessidade de equilibrar as contas públicas (ninguém quer ver a inflação dar as caras de novo)
- Do outro, a pressão de setores estratégicos que ainda sentem o baque dos custos operacionais
"É como tentar acertar o passo numa corda bamba", comentou um assessor que preferiu não se identificar — porque, convenhamos, ninguém quer ser o próximo a virar meme nas redes sociais.
E os números? Bom...
Os últimos dados do comércio exterior mostram que:
- As exportações cresceram 5,8% no acumulado do ano
- Mas alguns setores específicos — como o de manufaturados — ainda patinam
"Tá bonito no papel, mas no chão de fábrica a história é outra", resmungou um empresário do setor têxtil, que pediu para não ser nomeado — afinal, ninguém quer queimar o filme com o governo.
O que está claro é que Haddad parece disposto a negociar. Resta saber até que ponto o Ministério da Economia vai ceder — e qual será o preço político dessa jogada.