
Parece que o jogo está virando. O Brasil, sempre astuto nos tabuleiros internacionais, está dando xeque-mate nas negociações comerciais com os Estados Unidos. Desta vez, o alvo são aquelas tarifas que há tempos emperram o fluxo de produtos entre os dois países.
Segundo fontes próximas ao Itamaraty, os diálogos avançam a passos largos — mas não sem certa dose de suspense. Afinal, quando se trata de relações comerciais, cada centavo conta. E os americanos? Bem, parecem mais abertos do que nunca, especialmente depois da última reunião em Washington.
O que está em jogo?
Não é só sobre números. Por trás das porcentagens, há setores inteiros respirando aliviados. O agronegócio, claro, é o grande favorito. Imagine só: soja, carne bovina, café — tudo isso pode ficar mais barato para os consumidores lá do Norte. Mas calma, não é só o campo que ganha.
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E tem mais. Especialistas ouvidos pelo nosso time destacam um ponto crucial: timing. Com as eleições americanas se aproximando, o governo Biden parece disposto a mostrar resultados concretos. Será nossa chance de ouro?
E os obstáculos?
Nada vem fácil, né? Ainda há resistências no Congresso americano — principalmente de estados que competem diretamente com nossos produtos. O lobby do aço, por exemplo, está em pé de guerra. Mas nossos negociadores? Parecem ter tirado o pé do freio.
"Dessa vez, o Brasil chegou preparado", comenta um diplomata que prefere não se identificar. "Temos dados, estudos e, principalmente, alternativas. Se não for por um caminho, tentamos por outro."
Enquanto isso, nos bastidores, o Ministério da Economia já faz contas. Uma redução de apenas 2% nas tarifas poderia injetar bilhões na nossa balança comercial. E você, acha que dessa vez vai rolar? A resposta pode vir antes do que imaginamos.