Mercado de câmbio ganha assento no 'Conselhão' da Fazenda: o que isso muda?
Mercado de câmbio entra no Conselho da Fazenda

Eis uma reviravolta que vai dar o que falar nos corredores do poder econômico. O mercado de câmbio — aquele universo pulsante onde o dólar dança conforme a música das taxas — acaba de conquistar um lugar à mesa no famigerado Conselho da Fazenda. Ou, como os íntimos chamam, o 'Conselhão'.

Não é pouca coisa. Imagine só: até então, as decisões que afetavam diretamente o câmbio eram tomadas sem um representante oficial do setor. Agora, quando o assunto esquentar — e vai esquentar —, teremos alguém com know-how prático para trazer a visão de quem vive o mercado no dia a dia.

O que muda na prática?

Bom, pra começar, esqueça aquela velha história de "decisões tomadas em torres de marfim". Com um especialista em câmbio no Conselho, as políticas econômicas ganham um tempero diferente. E olha, não estamos falando de mudanças cosméticas.

  • Tomada de decisão mais ágil: Crises cambiais? Agora teremos respostas mais rápidas e precisas
  • Menos surpresas: O mercado ganha previsibilidade — algo raro por essas bandas
  • Ponte direta: O diálogo entre governo e operadores de câmbio deixa de ser um telefone sem fio

Mas calma lá, não é festa ainda. Alguns analistas — aqueles sempre pé no chão — lembram que cadeira não é voto. Ou seja: ter voz não significa necessariamente ter poder de veto nas decisões. Ainda assim, é um passo importante.

O timing não poderia ser melhor

Num momento em que o dólar parece um ioiô em mãos de criança hiperativa, essa mudança chega como luva. O mercado cambial brasileiro vive dias de... bem, digamos "emoção intensa". E ter um especialista no Conselho pode ser o antídoto contra decisões tomadas no calor do momento.

"É como ter um médico na sala quando alguém passa mal", brincou um operador do mercado, que preferiu não se identificar. "Antes era só gente dando palpite sobre doença alheia."

O fato é que, querendo ou não, o governo acaba de reconhecer oficialmente o peso do setor cambial na economia. E isso, meus caros, é algo que vai ecoar bem além dos pregões da B3.