
Parece que o governo finalmente abriu o jogo sobre o polêmico tarifaço. Depois de semanas de especulações que deixaram o mercado mais nervoso que torcedor em final de campeonato, saiu a lista oficial dos produtos que escaparam do aumento generalizado.
E olha só que interessante: a seleção de itens isentos foi feita com pinça cirúrgica para evitar um terremoto nas relações comerciais com os Estados Unidos. Não é que aprenderam a lição depois daquela encrenca toda com a China ano passado?
O que ficou de fora do aumento?
A nova relação — que mais parece uma carta de amor ao livre comércio — inclui desde componentes eletrônicos até certos tipos de maquinário pesado. Detalhe curioso: vários desses produtos têm substitutos brasileiros, mas... digamos que a qualidade ainda deixa a desejar.
- Equipamentos médicos de alta complexidade
- Peças para aeronaves (alô, Embraer!)
- Certos fertilizantes específicos
- Componentes para energia renovável
Um insider do Ministério da Economia, que preferiu não ter o nome revelado (óbvio!), soltou a pérola: "É o equilíbrio perfeito entre proteger a indústria nacional e não virar piada no mercado internacional". E não é que faz sentido?
E os americanos?
Pois é, os ianques devem estar respirando aliviados. Calcula-se que cerca de 38% das exportações brasileiras para os EUA ficaram de fora do tarifaço. Alguém aí lembra daquela ameaça de retaliação que rolavam nos corredores de Washington?
Mas calma lá! Não vai pensando que foi passe livre. O governo deixou claro que essa é uma "lista dinâmica" — o que em bom português significa: "se abusarem, a gente revisa".
E você, o que acha dessa jogada? Protecionismo inteligente ou concessão desnecessária? Uma coisa é certa: o jogo econômico nunca foi tão interessante de acompanhar.