
O Brasil está no olho do furacão econômico — e não, não é exagero. Enquanto o "tarifaço" assusta consumidores e empresários, um economista de peso destrincha o que realmente está em jogo. Spoiler: a situação é mais complexa do que parece.
O X da questão
"A gente tá enxugando gelo", dispara o especialista, referindo-se às medidas paliativas. Segundo ele, o aumento generalizado de tarifas é só a ponta do iceberg. O problema de base? Uma combinação explosiva:
- Custos de produção nas alturas (e sem perspectiva de queda)
- Juros que sufocam o consumo
- Indústria patinando há anos
E tem mais — como se não bastasse, a crise internacional dá sua contribuição negativa. "Quando os EUA espirram, a gente pega pneumonia", brinca o analista, sem muita graça.
E agora, José?
O cenário é cinza, mas não preto. Algumas luzes no fim do túnel:
- Setor agrícola — continua salvando a pátria, com cifras recordes
- Energia renovável — nicho que atrai investimentos como ímã
- Tecnologia — startups brasileiras chamando atenção global
Mas calma lá! Não é hora de comemorar. "Tem que pisar em ovos", alerta o economista. A receita? Segundo ele, um mix de:
- Contenção de gastos (óbvio, mas ninguém faz direito)
- Incentivos inteligentes — não esses de sempre
- Reforma tributária que não seja só de fachada
E o consumidor? Bem... "Vai ter que apertar o cinto mais um cadinho", admite, com um sorriso meio sem graça. A boa notícia? Quem souber navegar nesse mar revolto pode até sair ganhando.