
E aí, galera que acompanha os humores do nosso Banco Central? Pois é, o Copom resolveu não mexer um milímetro nos juros dessa vez. Manteve a Selic lá nos 15% ao ano, e olha que o cenário até que vinha melhorando, né?
Deflação de 0,08% em agosto, expectativas do mercado mais tranquilas... mas parece que o BC ainda não tá convencido de que a festa da inflação acabou de verdade. E sabe o que é pior? Eles já avisaram que vão manter essa postura conservadora por um bom tempo ainda.
O que realmente pesou na decisão?
Olha, não foi falta de sinal verde por aí. Os números até que vieram bem comportados, mas o Comitê de Política Monetária parece que tá com aquela pulga atrás da orelha. A preocupação maior? O núcleo da inflação ainda teima em não cair como deveria.
E tem mais: o mercado financeiro já começa a especular quando é que essa taxa vai começar a cair de verdade. Uns acham que só em dezembro, outros já apostam em outubro... vai saber!
O comunicado do BC veio cheio de nuances
Quem lê entrelinhas sabe que esses comunicados oficiais sempre escondem pepitas de ouro. Dessa vez, o Copom destacou que "a trajetória da inflação segue envolta em incertezas". Traduzindo: ainda não bateram o martelo sobre nada.
Eles até reconheceram que a atividade econômica desacelerou, mas... sempre tem um mas, né? A persistência dos serviços e a inflação lá fora ainda mantêm todo mundo de cabelo em pé.
E o que esperar agora?
Bom, se depender do BC, vamos continuar nessa montanha-russa por um tempo. A sensação que fica é que eles preferem errar pela cautela do que liberar geral e depois se arrepender.
Os economistas mais otimistas já começam a projetar cortes mais significativos para o ano que vem, mas até lá... paciência é a palavra de ordem. O juro alto vai continuar castigando o crédito e segurando o consumo.
No fim das contas, parece que o BC ainda não tirou o pé do freio com medo de bater de frente com alguma surpresa desagradável. E quem sabe? Talvez eles estejam certos em não comemorar antes da hora.