Trump anuncia tarifas pesadas para o Canadá: o que isso significa para o Brasil?
Trump anuncia tarifas pesadas para o Canadá

Numa jogada que pegou muitos de surpresa — mas nem tanto assim para quem acompanha seu histórico —, Donald Trump sacou da cartola um novo anúncio bombástico. O ex-presidente dos EUA, sempre polêmico, quer enfiar a faca nas relações comerciais com o Canadá. E olha que a coisa não é brincadeira: tarifas pesadíssimas podem entrar em vigor já no próximo ano.

"É uma medida necessária", diz Trump, com aquela cara de quem não está nem aí para opiniões contrárias. Mas será mesmo? Especialistas torcem o nariz e alertam: o Brasil pode acabar levando uma bolada indireta nessa história toda.

O jogo de xadrez comercial

Imagine o seguinte: você tá lá, tranquilo no seu cantinho, quando do nada o vizinho resolve brigar com o outro lado da rua. Só que, sem querer, acaba derrubando seu muro também. Mais ou menos isso que pode rolar com o agronegócio brasileiro.

Os números assustam:

  • Quase 30% de aumento nas taxas para produtos canadenses
  • Setor de alumínio na mira — e isso é péssimo para indústrias daqui
  • Retaliações podem afetar rotas comerciais que o Brasil usa

Não é à toa que os economistas tão com a pulga atrás da orelha. "É um tiro no pé", solta um analista, enquanto outro rebate: "Trump sabe exatamente o que está fazendo". Quem tem razão? Bom, a verdade provavelmente tá no meio.

Efeito dominó na economia

Pra piorar — ou melhor, dependendo de que lado você está —, tem toda uma cascata de consequências que ninguém consegue prever direito. O mercado já começou a reagir, é claro. Dólar subindo, commodities em sobressalto, e aquela velha dúvida: será que o governo brasileiro vai precisar se mexer?

Ah, e tem mais um detalhe que não pode passar batido: 2025 tá logo ali. Ano de eleição nos EUA, Trump querendo voltar à Casa Branca... Coincidência? Difícil acreditar.

Enquanto isso, os canadenses já começaram a preparar as contramedidas. "Não vamos ficar de braços cruzados", avisou o primeiro-ministro. E o Brasil? Bem, o Brasil fica ali no meio, tentando não ser atropelado pelo jogo de poder entre os gigantes.