
Parece que a briga entre gigantes está longe de acabar. A China, como um jogador de xadrez que não se deixa encurralar, acabou de dar seu xeque-mate em resposta às últimas jogadas dos Estados Unidos. E olha só, o tabuleiro é a economia global — e o Brasil? Bem, pode acabar sendo peão nessa partida.
Nesta segunda-feira (11/08), o governo chinês anunciou tarifas que beiram o estratosférico sobre US$ 50 bilhões em produtos americanos. A lista? De soja a aviões, passando por carros e produtos químicos — basicamente, um balde de água fria no comércio bilateral.
O que levou a essa escalada?
Ah, a velha história: ação e reação. Os EUA, naquele jeito característico de "ou é do meu jeito ou é do meu jeito", impuseram tarifas sobre aço e alumínio chineses no mês passado. Pequim, claro, não ficou de braços cruzados. E agora? O clima é de "quem pisca primeiro perde".
Analistas financeiros — aqueles seres que vivem de café e planilhas — já estão com os nervos à flor da pele. "Isso pode desestabilizar cadeias produtivas inteiras", comenta um economista que prefere não se identificar (afinal, ninguém quer ser o mensageiro de más notícias).
E o Brasil nessa história?
Pois é, meu caro leitor. Enquanto os titãs se digladiam, países como o nosso podem sofrer um efeito dominó nada agradável. Algumas projeções indicam:
- A soja brasileira pode ter uma demanda maior (já que a chinesa vai ficar mais cara)
- Mas, por outro lado, o custo de insumos industriais pode disparar
- E aí? "É como tentar prever o tempo em plena seca — tudo é possível", brinca um produtor rural de Goiás
O ministério da Economia brasileiro, por sua vez, está naquele silêncio constrangedor de quem não quer tomar partido. "Acompanhamos com atenção", diz a nota oficial — ou seja, estão torcendo para não precisarem fazer nada.
Enquanto isso, nas bolsas de valores, o humor oscila entre o pessimismo e o pânico. "É como assistir a um casamento desmoronar em câmera lenta", compara um trader carioca, entre um gole de café e outro.
Uma coisa é certa: nessa guerra de egos e cifrões, só há um lado perdedor certo — a economia global. E você, leitor, pode sentir no bolso mais cedo do que imagina.