Impostos sobre investimentos: como ficam CDBs, LCIs e LCAs em 2025?
Novas regras de impostos para investimentos em 2025

O ano de 2025 traz mudanças significativas na tributação de investimentos populares no Brasil, como CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio). Se você é investidor ou está pensando em começar a aplicar seu dinheiro, é crucial entender como essas alterações podem afetar seus rendimentos.

O que muda na tributação?

A partir de junho de 2025, o governo federal implementará novas alíquotas de Imposto de Renda para esses títulos. A principal mudança está na tabela regressiva, que determina quanto você paga de IR conforme o tempo que o dinheiro fica aplicado.

Confira as novas alíquotas:

  • Até 180 dias: 22,5%
  • De 181 a 360 dias: 20%
  • De 361 a 720 dias: 17,5%
  • Acima de 720 dias: 15%

Impacto nos investimentos

Essa reformulação tributária pode tornar alguns investimentos menos atrativos para prazos curtos, enquanto incentiva aplicações de longo prazo. Especialistas recomendam revisar sua carteira de investimentos para se adaptar às novas regras.

CDBs

Os Certificados de Depósito Bancário, que já sofriam tributação, terão uma pequena redução nas alíquotas para prazos acima de dois anos. Isso pode torná-los mais interessantes para quem busca segurança e liquidez.

LCIs e LCAs

As Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio, tradicionalmente isentas de IR para pessoas físicas, passarão a ter uma taxa mínima de 5% para aplicações inferiores a 360 dias. Acima desse prazo, mantêm a isenção.

Como se preparar?

Analistas sugerem algumas estratégias para minimizar o impacto dessas mudanças:

  1. Diversificar a carteira de investimentos
  2. Considerar prazos mais longos para aplicações
  3. Acompanhar as novas oportunidades que surgirem no mercado
  4. Consultar um especialista em planejamento financeiro

As alterações na tributação fazem parte de uma reforma mais ampla do sistema financeiro brasileiro, que busca equilibrar a arrecadação com o estímulo ao investimento de longo prazo na economia real.