Brasil Faz História: Desemprego no Menor Patamar e País Sai do Mapa da Fome
Brasil tem menor desemprego da história e sai do Mapa da Fome

O Brasil acaba de escrever um capítulo que vai ficar marcado nos livros de história econômica. E olha que não é exagero dizer isso. Os números que chegaram esta semana são daqueles que fazem a gente parar e pensar: caramba, algo realmente mudou.

Pela primeira vez desde que começaram as medições — estamos falando de 2012, gente — a taxa de desemprego no país despencou para apenas 6,9%. Sim, você leu certo. Menos de 7% da população economicamente ativa procurando trabalho. Quem diria, hein?

O que esses números realmente significam?

Vamos traduzir isso para a vida real: são aproximadamente 7,8 milhões de pessoas desempregadas. Parece muito? Bem, era quase o dobro há alguns anos. A queda foi de 0,6 ponto percentual só no trimestre encerrado em agosto, comparado com o anterior.

Mas o que realmente surpreende — e aqui vem a parte boa — é que a população ocupada bateu recorde histórico. Incríveis 101,9 milhões de brasileiros estão trabalhando atualmente. Isso representa mais da metade da população em idade de trabalhar, algo que não víamos há tempos.

E sabe o que é mais interessante? O trabalho formal puxou essa recuperação. O emprego com carteira assinada no setor privado cresceu 1,7% no trimestre, somando 38,2 milhões de pessoas. Algo que eu, particularmente, não via há uma década.

A conquista que ninguém esperava

Agora preparem o coração porque vem aí a notícia que pode emocionar: o Brasil oficialmente saiu do Mapa da Fome da ONU. Isso mesmo que você ouviu. Depois de anos nessa triste lista, nosso país deu a volta por cima.

O que significa na prática? Que menos de 2,5% da população sofre com insegurança alimentar grave. É como se uma nuvem pesada tivesse se dissipado sobre milhões de lares brasileiros.

E olha só como as coisas se conectam: mais emprego significa mais comida na mesa. Mais renda significa menos prateleiras vazias. É matemática simples, mas com resultados profundamente humanos.

Os detalhes que fazem diferença

Alguns setores se destacaram nessa recuperação:

  • Comércio e serviços puxaram a fila das contratações
  • Até a indústria mostrou sinais de vida — finalmente!
  • O rendimento médio do trabalhador ficou estável em R$ 3.127
  • A massa de rendimentos real bateu recorde: R$ 294,3 bilhões

Mas calma, nem tudo são flores. A taxa de informalidade ainda preocupa: 37,1% dos trabalhadores estão na informalidade. É um número alto, sem dúvida, mas representa a menor proporção desde 2015. Melhorando, ainda que devagar.

E tem mais um dado curioso: o número de empregadores subiu 3,3%. Parece que o espírito empreendedor do brasileiro está renascendo.

O que isso tudo significa para o futuro?

Bom, eu diria que respiramos um pouco mais aliviados. Mas é aquela história: comemora, mas sem perder a postura. A economia é como maré — sobe e desce quando a gente menos espera.

O certo é que momentos como esse merecem ser registrados. Mostram que políticas públicas — quando bem aplicadas — podem sim fazer diferença na vida das pessoas. E que o Brasil, com todos seus percalços, ainda sabe surpreender.

Resta agora torcer para que seja o início de um ciclo virtuoso. Porque convenhamos, depois de tantos anos de vacas magras, a gente merece uma boiada gorda passando pelo rancho.