Mercado de Trabalho em Aquecimento: Brasil Gera 147 Mil Novos Empregos Formais em Agosto
Brasil gera 147 mil empregos formais em agosto

Parece que a economia brasileira finalmente está pegando fogo — e não estou falando só da inflação, infelizmente. Os números de agosto chegaram trazendo uma daquelas notícias que a gente gosta de ver no noticiário econômico.

O Brasil criou nada menos que 147.399 empregos com carteira assinada no mês passado. É como se uma cidade do tamanho de Limeira, no interior de São Paulo, tivesse ganho trabalho formal de uma só vez. Impressionante, não?

Setor de serviços puxa a fila

Quem está segurando as pontas nessa história toda? O setor de serviços, claro — aquele que nunca para, mesmo quando a coisa aperta. Sozinho, ele foi responsável por 85.180 das novas vagas. É quase 60% do bolo todo!

O comércio também não ficou atrás, contribuindo com 33.483 posições. A indústria, aquela velha conhecida que anda meio capenga, conseguiu gerar 19.833 empregos. Até a construção civil — sempre tão maltratada — apareceu com 9.903 novas contratações.

E os demitidos?

Agora, nem tudo são flores, é claro. A gente sabe que o mercado de trabalho é como maré: sobe e desce. Enquanto 1,89 milhão de pessoas conseguiam se recolocar, outras 1,74 milhão perdiam seus empregos. Faz as contas: saldo positivo de 147 mil.

Parece pouco? Depende do ângulo. Se você é uma dessas 147 mil pessoas, é tudo. Se olha pelo lado macroeconômico, mostra que a recuperação está acontecendo, mas ainda engatinhando.

Onde estão as melhores oportunidades?

Olha só que curioso: a administração pública, aquela que a gente sempre critica, foi a que mais cresceu proporcionalmente — 4,52% de expansão. Seguida de perto pelos serviços (0,57%) e comércio (0,52%).

Já a indústria... bem, cresceu apenas 0,27%. Dá pra fazer melhor, né?

E as regiões?

O Sudeste, como sempre, lidera o jogo com 75.891 novas vagas. O Nordeste veio em seguida com 29.866. Sul com 24.756, Centro-Oeste com 10.678 e Norte com 6.208.

É aquela velha história: o bolo cresce, mas não é igualmente repartido. Alguém aí se surpreende?

O que isso significa na prática?

Bom, na minha humilde opinião, esses números mostram que a economia está, sim, se recuperando — mas devagar, quase saindo do lugar. É como dirigir naquela ladeira acima com o carro cheio: você até sobe, mas com o motor fazendo um barulho desesperador.

O setor de serviços puxando a fila não é novidade, mas preocupa um pouco a indústria ainda tão tímida. Será que estamos nos tornando uma economia basicamente de prestação de serviços?

Mas, no fim das contas, emprego é emprego. E 147 mil famílias com renda garantida no final do mês é algo que merece, no mínimo, um sorriso de esperança.

Restando apenas saber se essa tendência vai se manter ou se foi só um fogo de palha. O futuro — esse velho conhecido imprevisível — dirá.