
Quem diria, hein? Enquanto o país ainda patina na discussão sobre igualdade de gênero no mercado de trabalho, o Rio Grande do Norte sai na frente com números que impressionam. Um levantamento fresco feito pelo Dieese (aqueles mesmos que vivem com a calculadora na mão) mostrou que 46,8% dos cargos de chefia no estado são ocupados por mulheres. Isso mesmo – quase metade!
Pra você ter ideia, a média nacional fica lá pelos 37,9%. E olha que não é pouco! O RN não só superou esse índice como deixou pra trás todos os outros estados do Nordeste. Alô, vizinhos!
Detalhes que fazem a diferença
O estudo – que pegou dados de 2023 – revela ainda que:
- No setor privado, 44,5% das posições de liderança são femininas
- Já no serviço público, o número salta para impressionantes 49,1%
- Os setores de educação e saúde lideram com mais mulheres no comando
Mas calma lá que nem tudo são flores. Ainda tem muito chão pela frente, como bem lembra a economista Maria Fernandes (que não aguenta mais ouvir "lugar de mulher é..."): "Apesar dos avanços, ainda enfrentamos disparidades salariais e preconceitos velados".
O que explica esse fenômeno potiguar?
Bom, aí entram vários fatores – alguns até surpreendentes:
- Tradição educacional: o RN tem histórico forte em educação feminina
- Políticas públicas: programas locais de incentivo à liderança feminina
- Cultura: uma sociedade que, aos poucos, vai derrubando estereótipos
E olha só essa curiosidade: Natal, a capital, aparece como a cidade com maior número de mulheres em cargos executivos na região. Parece que o vento que balança os coqueiros também traz ares de mudança!
Mas atenção: os especialistas alertam que os números, embora animadores, não significam que a batalha acabou. Ainda tem muita resistência por aí – principalmente em setores tradicionalmente masculinos, como construção civil e tecnologia.
E aí, o que você acha? Será que o RN está mostrando o caminho ou ainda temos muito o que avançar? Uma coisa é certa: quando o assunto é liderança feminina, o potiguar tá dando um banho!