Não é todo dia que um brasileiro ouve elogios de peso sobre iniciativas nacionais, mas quando vem de um Nobel, a gente até arrepia. O economista Douglas Diamond, ganhador do prêmio em 2022, deixou claro: o PIX é, sim, coisa de primeiro mundo.
Durante o Fórum Econômico Internacional em São Paulo, o acadêmico foi categórico: "O que o Brasil criou deveria ser manual em países desenvolvidos". E não foi só gentileza de visitante - Diamond analisou dados concretos que mostram como o sistema reduziu custos e aumentou inclusão financeira.
Por que o PIX surpreendeu o mundo
Quem diria? Enquanto muita gente ainda torce o nariz para novidades digitais, o Brasil deu um salto que até os EUA ainda engatinham para alcançar. O segredo? Simplicidade que funciona:
- 24/7 sem frescura: Transações a qualquer hora, sem "horário bancário"
- Sem intermediários chupins: Caiu na conta, é seu - e rápido
- Até vendedor de pastel virou banco: Inclusão que relatórios não mentem
Diamond destacou um detalhe que passa batido: "O PIX democratizou o crédito informal". Traduzindo? O cara da feira agora consegue comprovar renda sem papelada. Genial e simples.
O lado B que ninguém fala
Claro que não é só flores - qual inovação que é? O Nobel fez questão de apontar os desafios:
- Fraudes que evoluem na mesma velocidade
- Educação financeira que precisa correr atrás
- Regulação tentando acompanhar a criatividade dos golpistas
Mas veja bem - isso é sinal de saúde! "Problemas de sucesso", como definiu Diamond. Afinal, só preocupa o que realmente é usado.
E aí, vai continuar achando que inovação só vem de fora? O PIX mostrou que, às vezes, o jeitinho brasileiro - quando bem direcionado - vira caso de estudo mundial. Quem diria que a próxima revolução financeira começaria no país do cafezinho e do futebol, né?
