Juros nas alturas? Consórcio volta a ser opção inteligente para fugir dos bancos
Juros altos? Consórcio vira alternativa em 2025

Não é segredo pra ninguém que o bolso do brasileiro tá sangrando. Com a Selic lá no teto — e sem perspectiva de cair tão cedo —, quem precisa de crédito está entre a cruz e a espada. Mas e se eu te disser que tem gente achando saída onde poucos pensam em procurar?

Pois é. O consórcio, aquele velho conhecido que muita gente torcia o nariz, está vivendo seu momento de redenção. Dados do setor mostram que as contratações subiram 27% no último trimestre — e não é por acaso.

Por que o consórcio virou a bola da vez?

Simples: enquanto os bancos cobram juros que beiram o absurdo (já viu algum empréstimo pessoal abaixo de 5% ao mês?), no consórcio você paga apenas taxa administrativa e fundo comum. Faz as contas: a diferença é brutal.

"Mas esperar anos na fila?" — você pode perguntar. Aí que tá: com a alta demanda, as administradoras estão criando grupos temáticos mais ágeis. Tem de tudo: desde consórcios para motos (que estão pipocando nas grandes cidades) até para reformas residenciais.

Vantagens que ninguém te conta

  • Sem sustos: As parcelas são fixas do começo ao fim — adeus, reajustes surpresa
  • Flexibilidade: Dá pra dar lances, antecipar parcelas ou até desistir (com ressalvas, claro)
  • Sem dívida: Se o plano não for contemplado, você recebe tudo de volta (menos aquela taxa administrativa)

Claro que não é mar de rosas. Tem que ter disciplina pra juntar a grana mensalmente, e a espera pode ser longa dependendo do bem. Mas comparado com os juros que os bancos estão praticando? Meu amigo...

O perfil mudou — e muito

Antes dominado por quem queria carro zero, hoje o consórcio virou opção estratégica até para pequenos empresários. "Comprei equipamentos pra minha oficina sem precisar penhorar a casa", conta Marcos, de São José dos Campos, que preferiu não revelar o sobrenome.

E não para por aí: imóveis, viagens internacionais e até tratamentos de saúde estão entrando na lista. Afinal, quando o crédito tradicional vira um pesadelo, a criatividade — e o consórcio — ganham espaço.

Será que essa é a luz no fim do túnel? Bom, pelo menos enquanto a Selic não dá trégua, parece ser o caminho menos doloroso para quem não quer — ou não pode — ficar refém dos bancos.