Juros a 15%: Economista Chama Taxa de 'Agiotagem Legalizada' — O Que Isso Significa Para Seu Bolso?
Juros a 15%: economista critica 'agiotagem legalizada'

Parece que o Brasil vai continuar nadando contra a corrente. Enquanto o mundo discute redução de juros, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu, mais uma vez, manter a taxa Selic na estratosférica marca de 15% ao ano. E olha que não foi por pouco — a decisão foi unânime.

"Isso é agiotagem com roupagem de política monetária", dispara o economista André Perfeito, conhecido por suas críticas contundentes. Segundo ele, enquanto o governo comemora o controle da inflação, o custo para a população é exorbitante. "O brasileiro médio está sendo espremido entre o desemprego e os juros abusivos", completa.

Efeito Dominó na Economia

Você já parou pra pensar como essa taxa afeta seu dia a dia? Vamos lá:

  • Cartão de crédito com juros que beiram o absurdo (400% ao ano? Sério?)
  • Financiamentos imobiliários praticamente proibitivos
  • Empresas travadas, sem fôlego pra investir

E o pior? Essa política "camisa de força" pode estar matando o paciente para curar a febre. Enquanto isso, nossos vizinhos latino-americanos já começaram a flexibilizar suas políticas.

O Outro Lado da Moeda

Claro que o BC tem seus argumentos. Eles alegam que a inflação ainda não está totalmente domada e que qualquer afrouxamento agora poderia reacender o fogo. Mas até quando? "Estamos criando uma geração de inadimplentes", alerta Perfeito.

Curiosamente, essa decisão acontece num momento em que o dólar dá sinais de estabilidade e as commodities agrícolas seguem firmes. Será que o conservadorismo do BC não está ultrapassado?

Uma coisa é certa: enquanto essa novela não tem fim, o cidadão comum continua pagando a conta — literalmente. E você, acha que essa política de juros altos ainda faz sentido nos dias de hoje?