
O Congresso Nacional derrubou recentemente o decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para transações com cartão de crédito. A medida, que estava em vigor desde o início do ano, gerou polêmica e preocupação entre os consumidores. Mas o que isso significa para o seu bolso?
O que muda com a derrubada do decreto?
Com a decisão do Congresso, a alíquota do IOF para operações com cartão de crédito volta ao patamar anterior, de 0,38% para compras nacionais e 1,1% para internacionais. O aumento, que chegava a 1,5% e 5,38%, respectivamente, foi considerado abusivo por especialistas e parlamentares.
Impacto no dia a dia do consumidor
Para quem usa o cartão de crédito com frequência, a redução do IOF representa uma economia significativa, especialmente em compras de alto valor ou no exterior. Veja como isso afeta diferentes situações:
- Compras parceladas: O custo total do financiamento diminui, tornando as prestações mais acessíveis.
- Viagens internacionais: A taxa menor reduz o valor final das compras feitas no exterior.
- Emergências: Situações imprevistas que exigem o uso do crédito se tornam menos onerosas.
Por que o decreto foi derrubado?
A decisão do Congresso reflete a pressão de entidades de defesa do consumidor e a preocupação com o aumento do endividamento das famílias. Especialistas argumentam que o IOF elevado penalizava principalmente a classe média e os trabalhadores que dependem do crédito para equilibrar as finanças.
"A medida era um tiro no pé da economia, já que o cartão de crédito é uma ferramenta essencial para milhões de brasileiros", afirma o economista João Silva.
O que esperar agora?
Com a volta das alíquotas anteriores, os especialistas recomendam:
- Acompanhar de perto os extratos do cartão para garantir que as taxas estão sendo aplicadas corretamente.
- Negociar dívidas antigas que foram contraídas durante o período de IOF elevado.
- Manter o controle financeiro, evitando gastos desnecessários mesmo com a redução do imposto.
A decisão do Congresso é vista como uma vitória para o consumidor, mas serve de alerta para a importância de acompanhar as mudanças na legislação financeira.