
Imagine chegar numa cidade pra um evento mundial e descobrir que não tem onde dormir? Pois é, essa virou a realidade de quem desembarcou em Belém pra COP. A coisa tá feia — e olha que eu não tô exagerando.
O caos dos hotéis
Os preços tão de doer. Um quarto simples, daqueles com ar condicionado capenga, tá custando mais que diária de resort no Caribe. E olha que nem café da manhã inclui! Moradores reclamam que estão sendo praticamente expulsos de suas próprias pousadas — cancelamentos em massa pra abrir vaga pros "clientes premium".
Não bastasse isso:
- Albergues lotados como lata de sardinha
- Gente dormindo em redes no aeroporto
- Airbnb cobrando R$ 800 por um sofá-cama
E os locais?
Ah, essa é boa... Quem mora aqui tá se virando nos 30. Conheci uma senhora que alugou o quarto da filha e foi pra casa da irmã — "Melhor que passar fome", disse ela, contando que o aluguel cobriu 3 meses de mercado. Tempos difíceis criam soluções... criativas, digamos assim.
O pior? Algumas delegações trouxeram até barracas — parece mais acampamento de fim de semana que evento diplomático. O clima (com trocadilho) é de total improviso.
O que dizem as autoridades?
Bom, o discurso oficial fala em "desafios logísticos" e "soluções em andamento". Na prática? Zero ajuda concreta. Até agora, a grande solução foi sugerir que as pessoas se hospedem em cidades vizinhas — como se Ananindeua fosse a 5 minutos de distância.
Entre nós: alguém realmente acreditou que a infraestrutura da cidade aguentaria 30 mil visitantes de uma vez? Parece aquela festa que todo mundo marca presença mas ninguém pensou no banheiro...
E agora?
Com a conferência só começando, o jeito é:
- Rezar por um milagre
- Aprender a dormir em pé
- Ou fazer como um francês que conheci — ele tá dormindo no barco-hotel da delegação, balançando nas águas do Guamá
Uma coisa é certa: essa COP vai entrar pra história — mas não só pelas discussões climáticas. O caos da hospedagem já virou caso de estudo (e de memes nas redes sociais).