
Não é brincadeira. O que começou como uma moda fofa — a tal da "Febre do Morango do Amor" — virou um pesadelo para os agricultores. De repente, plantações inteiras estão sendo alvo de ladrões, e a coisa tá feia. Sério mesmo.
Parece que alguém espalhou que morango é o novo ouro vermelho, e agora todo mundo quer um pedaço — literalmente. Os produtores, coitados, tão perdendo noites de sono tentando proteger suas colheitas. E olha que não é pouca coisa: em algumas regiões, os prejuízos já passam de dezenas de milhares de reais.
O que diabos é essa "febre"?
Se você tá por fora, a Febre do Morango do Amor é uma trend que viralizou nas redes. Pessoas usando morangos como símbolo romântico, presentando, fazendo fotos criativas... Até aí, tudo bem. O problema é que a demanda explodiu, e alguns "espertinhos" resolveram cortar caminho — roubando direto do pé.
"Nunca vi nada igual", desabafa um produtor de Atibaia (SP), que preferiu não se identificar. "Eles chegam de madrugada, arrancam tudo, e somem. Parece até filme de ação."
Efeito dominó no mercado
O que muita gente não percebe é que isso afeta todo mundo. Com menos produto no mercado, os preços sobem. E quem paga a conta? O consumidor, claro. Algumas lojas já estão repassando o aumento — quando conseguem estoque, porque tá difícil.
- Preços subiram até 30% em algumas regiões
- Falta de produto em mercados especializados
- Produtores aumentando segurança (e custos)
E tem mais: alguns agricultores estão pensando em reduzir a produção ano que vem. Afinal, pra que plantar se vão roubar? É o cúmulo do absurdo.
O que está sendo feito?
Polícia aumentou rondas, câmeras de segurança pipocaram nas plantações, e até drones estão sendo usados. Mas os ladrões são sorrateiros — sabem os horários, os pontos cegos. Parece jogo de gato e rato.
Enquanto isso, nas redes sociais, a febre continua. Postagens lindas, cheias de cor... Ninguém imagina o caos por trás daquela foto perfeita. Ironia? Talvez. O certo é que alguém precisa frear essa onda antes que vire um problema ainda maior.
E você? Já parou pra pensar de onde vem o morango da sua sobremesa?