Parece que o bolso dos brasileiros vai sentir mais um baque neste Dia dos Pais. Os restaurantes — aquela opção clássica para celebrar a data — estão com os preços nas alturas, literalmente. Um aumento médio de 6% em julho, segundo dados do IPCA, deixou o setor no topo do ranking da inflação. E olha que a gente nem tá falando dos lugares chiques, viu?
Quem pensou em levar o velho pra jantar fora pode ter que repensar o orçamento. "É um choque pra quem já vinha segurando as pontas", comenta o economista Carlos Mendes, enquanto toma um café amargo — deve ser reflexo do preço do açúcar também subindo. A conta não fecha: salário não acompanha, e o prato principal parece que encolheu junto com o poder de compra.
Onde foi parar o almoço em família?
Os motivos? Todo mundo sabe: ingredientes mais caros, gás de cozinha pela hora da morte, e aquela velha história de "custo Brasil" que ninguém consegue escapar. Mas tem um detalhe cruel: a alta veio justamente na temporada de presentear os pais. Conveniência ou coincidência? Você decide.
- Bebidas lideram o reajuste (quem nunca pagou R$15 numa cerveja?)
- Pratos principais subiram mais que a inflação oficial
- Até a sobremesa ficou 20% mais "light" no bolso
Mas calma! Antes de cancelar a reserva, algumas saídas criativas: happy hours antecipados, menus executivos no almoço (sim, ainda existem!), ou aquela velha e boa churrascada em casa — carne na promoção do açougue vale o esforço. Afinal, o que importa mesmo é o abraço do pai, não o preço do filé mignon.
E os outros setores?
Enquanto isso, transportes e alimentação em casa deram uma trégua, mas ninguém comemora. "É como escolher entre ser atropelado por um caminhão ou por uma Ferrari", brinca — sem graça — a dona de casa Mariana Silva, enquanto compara preços no mercado. A inflação geral ficou em 0,12%, mas quem é que sente no dia a dia?
PS: Se seu pai insiste em pagar a conta, talvez seja hora de deixar… (brincadeira! Ou não?)
