
Parece que o brasileiro não tem sossego nem pra tomar um café da manhã em paz. O IPCA-15, aquela prévia da inflação que todo mundo acompanha com o coração na mão, mostrou que os preços deram mais um pulinho em julho — e dessa vez a energia elétrica foi a vilã da história.
Segundo os números que saíram hoje, a inflação ficou em 0,34% no mês, contra 0,21% em junho. Não é um rombo, mas quando a gente soma os últimos 12 meses... caramba, já bateu 4,04%! Quem segura?
O xis da questão: a conta de luz
Pra variar, foi o grupo Habitação que mais pesou no bolso do consumidor — e adivinha só? A energia elétrica subiu 1,15% em julho. Parece pouco, mas quando junta com os aumentos dos meses anteriores, a conta começa a doer. E olha que tem gente que ainda tá pagando as contas do ar condicionado ligado no inverno!
Os técnicos do IBGE explicam que o reajuste nas bandeiras tarifárias (aquela história de verde, amarela e vermelha) foi o principal culpado. Mas entre nós: será que a gente vai ver alguma bandeira verde esse ano? Tá difícil...
E os outros vilões?
- Transportes: subiu 0,59% — combustíveis continuam caros, e o preço dos carros usados? Nem se fala!
- Alimentação: pelo menos aqui teve alívio (-0,27%), mas o feijão e o arroz ainda pesam no orçamento
- Saúde: mais 0,51% — plano de saúde tá virando artigo de luxo
E tem mais: os preços administrados (aqueles que o governo tem mais influência) subiram 0,62%, enquanto os livres ficaram em 0,26%. Quer dizer... quando o governo mexe, dói mais. Será coincidência?
No fim das contas, o brasileiro segue fazendo malabarismo no orçamento. A conta de luz aperta de um lado, o combustível do outro, e o salário... bom, o salário a gente já sabe como vai. Resta torcer para o segundo semestre trazer algum alívio — mas com essa escalada de preços, parece que o jeito vai ser aprender a viver de luz de vela e transporte a pé.