
Não deu outra. O dólar decidiu dar mais um salto hoje, fechando a sessão em R$ 5,58 — e deixando muitos investidores de cabelo em pé. O que será que está por trás dessa montanha-russa cambial? A resposta, como sempre, vem de fora.
Os Estados Unidos, aquela potência que não cansa de influenciar o mundo, anunciaram novas taxas de juros que sacudiram o mercado. E olha que não foi um tremor leve: foi aquela sacudida que faz até o café derramar.
O Fed e seus efeitos colaterais
Quando o Federal Reserve (o tal do Fed) resolve apertar ou afrouxar as rédeas da economia americana, o impacto chega aqui como um tsunami em miniatura. Desta vez, a decisão foi mais dura do que muitos esperavam — e o dólar, é claro, surfou nessa onda.
Não é novidade para ninguém que o Brasil vive uma relação amorosa e conturbada com a moeda americana. Uns dias ela nos trata bem, outros... bem, melhor nem comentar. Hoje foi daqueles dias em que ela mostra suas garras.
E o mercado interno?
Enquanto isso, por aqui, a situação não ajuda muito. Com a política econômica ainda tentando encontrar seu rumo — e os investidores meio que segurando a respiração —, qualquer vento de fora vira furacão. E olha que vento não está faltando ultimamente.
Os especialistas, aqueles que vivem de decifrar os humores do mercado, estão divididos. Uns acham que é só mais uma oscilação passageira. Outros — e esses são os mais alarmistas — já estão prevendo tempestades no horizonte. Quem será que está certo?
Uma coisa é certa: enquanto o cafézinho custar menos que um dólar, o brasileiro vai continuar achando jeito de sobreviver a essas turbulências. Mas convenhamos: não está fácil para ninguém.