Dólar despenca e fecha a R$ 5,50: veja os motivos por trás da queda e o que esperar
Dólar despenca a R$ 5,50: veja os motivos

O dólar deu uma bela escorregada nesta segunda-feira (4), fechando a R$ 5,50 — e deixou muita gente de queixo caído. Mas afinal, o que tá por trás dessa queda repentina? Economistas apontam um mix de fatores que vão desde o humor do mercado internacional até decisões domésticas que mexeram com os investidores.

O cenário internacional: ventos favoráveis?

Enquanto o mundo respira aliviado com sinais de que os EUA podem segurar os juros por mais tempo, o Real ganhou fôlego. "É como se o mercado estivesse dizendo: ‘Calma, a festa não acabou’", brinca um analista, referindo-se à expectativa de menor pressão inflacionária global. Mas nem tudo são flores — a China ainda é uma incógnita que pode virar o jogo.

E no Brasil? A política entrou na dança

Por aqui, a aprovação da reforma tributária parece ter dado um gás de confiança. "Quando o governo mostra que não tá só no bate-boca, os investidores ficam menos ariscos", comenta uma especialista. Só que... tem um porém: a queda nas commodities e o dólar fraco podem apertar as exportações. Será que o alívio no câmbio vai durar?

  • Juros dos EUA: Expectativa de pausa na alta deixou mercados menos nervosos
  • Reforma tributária: Sinal verde para partes do projeto animou o mercado interno
  • Commodities: Queda no preço de minério e soja preocupa setor exportador

E aí, o que vem pela frente? Alguns economistas acham que o dólar pode até cair mais — mas tem quem diga que é só uma trégua antes de nova turbulência. "O câmbio tá num sobe-e-desce que nem montanha-russa", define um trader, enquanto ajusta as projeções para o fim do ano.