Dólar dispara e Ibovespa despenca: o que está por trás do terremoto financeiro?
Dólar bate recorde e Ibovespa sofre maior queda do ano

O cenário financeiro brasileiro virou um verdadeiro campo minado nesta segunda-feira. Enquanto o dólar comercial fechou no maior patamar dos últimos dois anos — a R$ 5,43, com alta de 2,3% —, o Ibovespa despencou como um avião sem asas, caindo 3,7% e fechando em 115 mil pontos.

"É como se alguém tivesse puxado o tapete do mercado", comentou um trader que preferiu não se identificar, enquanto ajustava os óculos embaçados pelo estresse. E não foi só aqui: o terremoto financeiro teve réplicas globais, com os mercados internacionais também em turbulência.

O que está por trás do vendaval?

Três fatores principais explicam essa tempestade perfeita:

  • FED na berlinda: Os últimos minutos da reunião do Federal Reserve mostraram que os americanos podem manter juros altos por mais tempo — e o mercado odiou.
  • China espirrando: Dados fracos da segunda maior economia do mundo fizeram todos pegarem um resfriado de preocupação.
  • Cenário político doméstico: Aqui dentro, as discussões sobre o novo arcabouço fiscal parecem estar mais emperradas que portinha de ônibus velho.

E olha que a semana mal começou! Especialistas (com "e" mesmo, porque ninguém é de ferro) já preveem dias conturbados pela frente. "Quando o dólar sobe assim, é sinal de que o mercado está com o pé atrás", explica a economista Carla Mendonça, enquanto digitava freneticamente no celular para avisar clientes.

E o brasileiro comum no meio disso tudo?

Pois é... Quem estava planejando viajar vai sentir no bolso — literalmente. Produtos importados? Esquece, tudo vai ficar mais salgado. E para quem investe, a recomendação é não entrar em pânico, mas ficar de olho aberto como coruja noturna.

O mercado de câmbio futuro já está apostando num dólar a R$ 5,60 até o fim do mês. Será exagero? Talvez. Mas como dizia meu avô: "Quando o rio sobe, é melhor subir a ponte".