
Parece que a situação dos Correios está mais complicada do que encomenda extraviada no Natal. A empresa, que já enfrenta desafios há anos, acaba de tomar uma decisão drástica: suspender o pagamento de nada menos que R$ 2,75 bilhões em obrigações. Isso inclui fornecedores — aqueles coitados que prestam serviços essenciais — e, pasmem, até tributos.
Não é de hoje que o caixa anda mais seco que o Sertão nordestino em época de seca. Mas dessa vez a coisa pegou. Segundo fontes internas (que preferiram não se identificar, claro), a medida foi a única saída encontrada para evitar um colapso ainda maior.
E agora, quem paga o pato?
Os fornecedores, é claro. Imagine você trabalhar meses a fio e, do nada, o pagamento simplesmente evapora. "É como se jogassem nossa confiança no lixo", desabafa um empresário do setor de logística, que preferiu não ter seu nome divulgado — medo de represálias, sabe como é?
E não para por aí. A lista de credores inclui desde pequenas empresas até gigantes do setor. Todos igualmente prejudicados. Alguns já falam em ações judiciais, mas vamos combinar: processo no Brasil é igual churrasco de vegano — demora e no fim não satisfaz ninguém.
O buraco é mais embaixo
Especialistas apontam que essa crise não surgiu do nada. Uma combinação perigosa de:
- Má gestão crônica (aquela velha conhecida)
- Concorrência acirrada dos serviços privados
- E a cereja do bolo: a pandemia que acelerou a migração para o digital
Resultado? Um rombo que faz o Grand Canyon parecer buraco de minhoca. E o pior: ninguém sabe ao certo quando — ou se — esse dinheiro vai voltar para os bolsos dos credores.
Enquanto isso, os tributos federais ficam esperando na fila. Sim, porque até o governo está nessa lista de espera. Ironicamente, a estatal deve para... o próprio dono. Alguém aí disse "confusão"?