Bolsa Dispara e Dólar Afunda: Mercado Respira Aliviado Antes de Fed e Copom
Bolsa sobe e dólar cai antes de Fed e Copom

O mercado financeiro brasileiro começou a semana com o pé direito — e que pé! Enquanto o café ainda esfriava na xícara dos investidores, a Bolsa disparava e o dólar dava uma trégua. Um alívio, ainda que cauteloso, antes do grande circo de decisões que vem por aí.

O Ibovespa, nosso termômetro principal, abriu as portas num ritmo acelerado, subindo nada menos que 0,82%, estacionando nos 127.388 pontos. Já o dólar, aquele velho conhecido que tanto nos tira o sono, recuou para R$ 5,39. Sim, leu bem. Uma queda de 0,67% que fez mais de um trader soltar um «ufa» discreto.

Os Dois Grandes Eventos da Semana

Toda essa movimentação, claro, não veio do nada. O mercado está literalmente de olho no relógio, contando os minutos para duas reuniões cruciais: a do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, e a do nosso Comitê de Política Monetária, o Copom.

É aquela ansiedade clássica de quem espera um veredito. O Fed se reúne hoje e amanhã. Ninguém espera surpresas — a taxa deve continuar entre 5,25% e 5,50% ao ano. Mas é a conferência de imprensa de Jerome Powell, na quarta, que pode virar o jogo. O mercado vai escutar cada palavra, cada vírgula, atrás de pistas sobre quando os cortes de juros finalmente chegarão.

E não para por aí. Na terça e quarta, é a nossa vez. O Copom se reúne e a expectativa é quase unânime: manutenção da Selic em 10,50% ao ano. Apesar de alguns ruídos recentes na inflação, o cenário base ainda aponta para cortes futuros. Mas, cá entre nós, com esse cenário global ainda meio turvo, todo mundo prefere não cantar vitória antes da hora.

E o que Mais Influenciou o Mercado Hoje?

Além do óbvio suspense dos juros, outros fatores deram uma mãozinha para o humor do mercado. Os preços das commodities, principalmente o ferro e o petróleo, deram uma segurada. Isso sempre ajuda, né? Principalmente para um país exportador como o nosso.

E não podemos ignorar o clima externo. Os futuros do S&P 500 operavam em leve alta, e os juros dos títulos do Tesouro americano recuavam. Um sinal de que o apetite por risco estava, pelo menos um pouquinho, mais animado.

Por aqui, os papéis da Vale — aquela gigante que é uma espécie de termômetro da Bolsa — subiam junto com o minério de ferro. Itaú Unibanco, Bradesco e Petrobras também vestiram a camisa e puxaram o índice para cima. Setor de consumo, varejo... quase tudo no azul.

É uma daquelas segundas-feiras que dão uma esperança. Mas, como todo bom investidor sabe, no mercado financeiro a semana é longa e tudo pode mudar com um único comunicado. Fica a dica: respire fundo e prepare a pipoca. Os próximos capítulos prometem.