Venezuela volta a taxar produtos brasileiros: entenda o impacto na economia
Venezuela volta a taxar produtos brasileiros: impacto na economia

Eis que a Venezuela resolveu dar uma reviravolta nas regras do jogo comercial — e o Brasil está sentindo o baque. Depois de um período de trégua fiscal, o governo de Nicolás Maduro decidiu ressuscitar a cobrança de impostos sobre produtos importados do Brasil. A medida, que pegou muitos de surpresa, começa a gerar ondas no mercado.

Não é brincadeira: quem compra ou vende entre os dois países precisa ficar de olho. O imposto, que havia sido suspenso em 2022 como uma espécie de "paz fiscal", voltou com tudo. E olha que não é pouco — estamos falando de alíquotas que podem chegar a 16% em alguns casos.

O que mudou na prática?

Antes de tudo, vale entender o cenário. A Venezuela vive uma crise econômica que não é de hoje, e o comércio com o Brasil sempre foi uma tábua de salvação. Só que agora, parece que o governo venezuelano resolveu apertar os parafusos:

  • Produtos alimentícios estão na lista dos mais afetados
  • Itens de higiene pessoal também entraram na dança
  • Até materiais de construção foram pegos pela nova taxação

"É um tiro no pé", comenta um exportador que prefere não se identificar. Ele explica que muitos produtos brasileiros já estavam com preços ajustados para o mercado venezuelano — e agora terão que ser reajustados novamente.

E o consumidor final?

Aqui é que a coisa pega. Com os impostos mais altos, os preços nas prateleiras venezuelanas devem subir — e muito. Imagine pagar quase 20% a mais no arroz ou no feijão que já estava caro? Pois é, a conta não fecha fácil.

Especialistas apontam que a medida pode:

  1. Reduzir o consumo de produtos brasileiros na Venezuela
  2. Estimular o mercado paralelo (que já é grande por lá)
  3. Criar tensões nas relações comerciais bilaterais

Não dá para negar — a situação está tensa. Enquanto o governo venezuelano alega necessidade de arrecadação, empresários dos dois lados da fronteira torcem o nariz. "A gente já tinha se adaptado às regras antigas", lamenta uma comerciante de Roraima.

E você, o que acha dessa jogada? Será estratégia econômica ou mais um capítulo da complicada relação entre os dois países? Uma coisa é certa: o comércio na região nunca foi para os fracos.