Trump mira tarifas de até 20% para o mundo, mas Brasil escapa do aumento — entenda o porquê
Trump mira tarifas globais, mas Brasil escapa — saiba porquê

Numa jogada que deixou muitos de queixo caído, Donald Trump — aquele mesmo que não sai dos holofotes — anunciou um plano para enfiar na goela do mundo tarifas de até 20% sobre importações. Mas olha só que curioso: o Brasil, pasme, escapou dessa enrascada. Será sorte? Estratégia? Ou puro cálculo político?

O ex-presidente americano, que vive fazendo barulho desde que deixou a Casa Branca, soltou essa bomba durante um comício em Iowa. E não foi um chute no escuro — ele já vinha dando sinais de que queria mexer nesse vespeiro. "Tem que proteger o trabalhador americano", diz ele, com aquela cara de quem não está nem aí para o que o resto do planeta pensa.

E o Brasil nessa história?

Pois é, meu caro. Enquanto China, Europa e até aliados tradicionais dos EUA levariam na cabeça, o Brasil — pasmem — ficou de fora da lista negra. E não pense que foi por acaso. Especialistas apontam três motivos que podem explicar essa "gentileza":

  • O agronegócio que sustenta relações: Soja, carne, café — os americanos sabem que precisam do nosso prato cheio
  • Jogo geopolítico: Numa época de tensão com China e Rússia, o Brasil virou peça valiosa no tabuleiro
  • Interesses comerciais: Grandes empresas americanas têm negócios gordos por aqui e fizeram lobby pesado

Mas calma lá antes de comemorar. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já soltou um "vamos ver" meio desconfiado. Afinal, com Trump, nunca se sabe quando a maré pode virar.

E agora, José?

Se a proposta vingar — e isso é um grande SE —, o Brasil pode ganhar uma vantagem competitiva do cacete. Imagine só: enquanto outros países pagariam mais para exportar para os EUA, nossos produtos continuariam com preço normal. Parece bom, né?

Mas tem um porém: essa "benesse" pode custar caro em outras áreas. Relações internacionais não são brincadeira de criança, e favores sempre cobram juros altos. Será que não estamos sendo usados como peão num jogo muito maior?

Uma coisa é certa: se Trump voltar à presidência em 2024, o comércio global vai virar um faroeste. E o Brasil — pelo menos por enquanto — parece ter conseguido um salvo-conduto. Mas como diz o ditado: "em time que está ganhando, não se mexe". Será que vamos saber jogar esse jogo?