
Os números não mentem, mas às vezes gritam. A Selic, aquela velha conhecida dos brasileiros, continua firme e forte em território perigoso. E agora, como se não bastasse, surge no horizonte a ameaça das tarifas de Trump — uma combinação que pode virar um pesadelo para a economia nacional.
O que está em jogo?
Imagine um barco já balançando em águas turbulentas. Agora jogue uma âncora nele. É mais ou menos isso que os especialistas enxergam quando analisam o cenário atual. A taxa básica de juros, que deveria ser um remédio, pode se transformar em veneno se não for manejada com cuidado.
"É como tentar apagar um incêndio com gasolina", brinca um economista, sem muita graça. O problema? Enquanto o Copom tenta controlar a inflação, as medidas protecionistas dos EUA podem desequilibrar todo o jogo.
Efeito dominó à vista
- Custo do crédito nas alturas — quem precisa de empréstimo já sabe
- Exportações brasileiras podem levar um golpe duro
- Inflação pressionada por vários lados
- Crescimento econômico? Melhor nem perguntar
Não é exagero dizer que estamos numa sinuca de bico. Por um lado, baixar os juros agora pode ser temerário. Por outro, mantê-los altos enquanto o mundo aperta o cerco... bem, você entendeu.
E o consumidor?
Ah, o cidadão comum — sempre no olho do furacão. Com o poder de compra já encurtado, qualquer vento contrário pode virar tempestade. "É hora de segurar as pontas", aconselha uma analista, enquanto revisa suas projeções para baixo.
O que resta? Ficar de olho nos próximos movimentos do Fed e torcer para que a política econômica brasileira encontre seu caminho no meio desse labirinto. Porque uma coisa é certa: quando os grandes jogam xadrez, os peões é que sofrem as primeiras baixas.