Eis que a Justiça maranhense resolveu dar um novo capítulo — e que capítulo — a um caso que já vinha tirando o sono de muita gente. Na tarde desta sexta-feira (19), um habeas corpus sacudiu o cenário jurídico local: o prefeito de uma cidade do interior do estado, acusado de envolvimento direto na morte de um policial militar durante uma vaquejada, foi solto. Mas não sem condições.
A decisão, sabe como é, veio carregada de ressalvas. O gestor, cujo nome permanece sob certo véu — embora todos na região já saibam de quem se trata — terá de usar tornozeleira eletrônica. Sim, aquela mesmo. E ainda fica proibido de se aproximar da família do PM, uma medida protetiva que a Justiça considerou essencial.
O episódio, que aconteceu durante uma festa de vaquejada — aqueles eventos tradicionais com boi, poeira e muita gente gritando —, terminou em tragédia. Um tiroteio, segundo as primeiras informações que correram soltas na época. O PM, é claro, não resistiu. E o prefeito, figura central na organização do evento, acabou na mira das investigações.
O defensor do prefeito, é bom que se diga, saiu comemorando. Disse que a decisão prova que a Justiça “funciona com base em provas, e não em especulações”. Já a família do policial, bom, imagina. Revoltada, sem acreditar muito no que estava vendo. “A gente esperava por justiça, e olha no que deu”, comentou um primo da vítima, que preferiu não se identificar.
O Ministério Público, por sua vez, ainda não se manifestou oficialmente — mas fontes próximas dizem que a promotoria está, como se diz por aí, “fervendo de raiva”. A possibilidade de recurso não está descartada. Longe disso.
Enquanto isso, na cidade, o clima é de divisão. Uns acham que o prefeito é vítima de uma armação política. Outros juram de pés juntos que ele tem culpa no cartório. E a vaquejada, que era para ser um momento de alegria e tradição, agora carrega o peso de uma lembrança horrível.
O que vai acontecer agora? Bom, o caso continua correndo na Justiça. A tornozeleira vai monitorar cada passo do prefeito — literalmente. E a população, ah, a população fica ali, naquele misto de curiosidade e indignação, esperando o próximo capítulo dessa história que já nasceu polêmica.
