
Eis que o governo resolveu abrir os cofres — mas não é pra qualquer um. Numa jogada que promete esquentar os ânimos do setor produtivo, o presidente Lula anunciou a liberação de R$ 30 bilhões em crédito pra quem tá levando porrada nessa briga de tarifas internacionais.
Não é segredo que a indústria nacional tá com o pé atrás. Com os preços das importações nas alturas (e as exportações sofrendo retaliação), o pacote chega como um balde de água fria — ou melhor, quente — na economia. "Tem empresa que tá segurando as pontas com a corda dos dentes", comentou um assessor do Planalto, sob condição de anonimato.
Quem pode pegar essa boia?
- Indústrias de transformação (aquelas que convertem matéria-prima em produto final)
- Empresas de comércio exterior — tanto exportadoras quanto importadoras
- Setor de serviços com forte vínculo à produção industrial
Os juros? Aí é que tá o pulo do gato. Segundo o Ministério da Fazenda, as taxas vão ficar abaixo do mercado — coisa de 6% a 8% ao ano. "É o governo dando uma mãozinha pra galera não afundar", resumiu uma fonte do Tesouro, enquanto tomava seu cafézinho de copo americano.
E os prazos?
Olha só: até 60 meses pra pagar, com até 2 anos de carência. Pra quem tá com o caixa no vermelho, é quase um respiro de mergulhador. Mas atenção — não vai ser dinheiro fácil. Os critérios de elegibilidade incluem comprovação dos impactos causados pelas tarifas e situação fiscal regularizada.
Ah, e tem um detalhe que pode fazer diferença: parte dos recursos virá do BNDES, com outra fatia saindo dos bancos públicos. "É tipo um mutirão financeiro", brincou um analista, antes de voltar pra sua planilha interminável.
Enquanto isso, nas redes sociais, a reação foi... bem, típica de redes sociais. De "finalmente uma medida concreta" até "isso aí é só pra encher o bolso de empresário". No meio do tiroteio digital, uma coisa é certa: o governo tá tentando apagar um incêndio com notas de dinheiro. Será que vai funcionar?