
Numa jogada que promete acalmar os ânimos do mercado, Fernando Haddad desembarcou com um pacote de medidas que parece ter saído direto do forno — e ainda quente. O ministro da Economia não está brincando em serviço quando o assunto é proteger o bolso do trabalhador.
O que tá pegando?
O tal do "tarifaço" — aquele aumento que deixou todo mundo de cabelo em pé — vai doer menos do que se imaginava. Pelo menos é o que promete o plano mirabolante do governo. A prioridade? Manter os empregos de pé, claro!
E olha que a coisa não é simples: com a inflação rondando como urubu e os juros lá no telhado, qualquer aumento vira um baque. Mas Haddad parece ter virado mestre de cerimônias nesse circo econômico.
As cartas na mesa
- Linhas de crédito especiais pra quem tá segurando a barra nos empregos
- Desoneração fiscal pra setores que tão no olho do furacão
- Um esquema de compensação que parece jogo de três cartas — mas promete funcionar
Não é moleza não. Enquanto uns criticam dizendo que é "enxugar gelo", outros acham que pode ser a tábua de salvação pra pequenas empresas que tão quase indo pro beleléu. O fato é que o governo tá tentando dar um jeito nesse pepino — e rápido.
Ah, e tem mais: os detalhes finais tão sendo costurados com linha reforçada. Parece que dessa vez não vai ser aquela história de "deixa pra depois". O plano deve sair do papel antes que o galo cante duas vezes.
E aí, vai colar?
Bom, isso só o tempo — e os números — vão dizer. Mas uma coisa é certa: se depender do discurso do ministro, a intenção é boa. Resta saber se a conta vai fechar ou se vamos todos ter que apertar o cinto mais um cadinho.
Enquanto isso, o jeito é ficar de olho e torcer pra que dessa vez o remédio não seja pior que a doença. Como diz o ditado: de boas intenções, o inferno tá cheio... mas quem sabe?