
O ministro da Economia, Fernando Haddad, sinalizou nesta quarta-feira que o governo pode adotar um corte gradual nos benefícios fiscais atualmente concedidos a diversos setores da economia. A medida, ainda em discussão, tem como objetivo equilibrar as contas públicas sem causar um impacto brusco no mercado.
Em entrevista coletiva, Haddad destacou que a abordagem "passo a passo" permitirá que empresas e setores afetados se adaptem às mudanças. "Precisamos de um ajuste fiscal responsável, que não paralise a atividade econômica", afirmou o ministro.
Setores que podem ser afetados
Entre os incentivos que estão na mira do governo estão:
- Subsídios para a indústria automotiva
- Benefícios fiscais para o agronegócio
- Incentivos a setores tecnológicos
- Programas de desenvolvimento regional
Impactos esperados
Especialistas ouvidos pela reportagem avaliam que a medida, se bem implementada, pode:
- Reduzir o déficit primário
- Aumentar a arrecadação
- Manter a competitividade dos setores
No entanto, há preocupações sobre possíveis efeitos negativos em cadeias produtivas que dependem desses incentivos para se manter competitivas no mercado internacional.