Brasil corre contra o tempo para driblar sobretaxas dos EUA — veja as estratégias em jogo
Brasil busca saídas para evitar sobretaxas dos EUA

Parece que o Brasil entrou num jogo de xadrez comercial com os Estados Unidos — e cada movimento conta. O governo brasileiro está com a faca e o queijo na mão para evitar que as temidas sobretaxas americanas afetem setores estratégicos da nossa economia. E olha, a coisa tá séria.

O que está em jogo?

Desde que os EUA anunciaram a revisão de suas políticas comerciais, o Brasil vem fazendo malabarismos diplomáticos. O Itamaraty trabalha a todo vapor, enquanto empresários ficam de cabelo em pé com a possibilidade de ver produtos brasileiros encarecerem no mercado americano.

Não é exagero dizer que estamos num daqueles momentos em que um telefonema bem colocado pode valer bilhões. O ministro das Relações Exteriores já marcou conversas com representantes do governo Biden — e parece que o clima é de "cautela otimista", como diria algum economista cheio de rodeios.

Planos A, B e C

Entre os bastidores, circulam pelo menos três estratégias principais:

  • Diplomacia do café: Reforçar acordos bilaterais em setores onde o Brasil tem vantagem competitiva
  • Contingência criativa: Redirecionar parte das exportações para outros mercados emergentes
  • Jogo de cintura fiscal: Criar incentivos para compensar possíveis perdas nas empresas afetadas

Um executivo do agronegócio, que preferiu não se identificar, resumiu bem: "Ou a gente se reinventa, ou vamos ter que engolir um prejuízo amargo". E não é que ele tem razão?

O lado humano da equação

Por trás de todos esses números e porcentagens, tem gente real suando a camisa. Pequenos exportadores já começam a sentir o calo apertar, enquanto grandes indústrias montam verdadeiros gabinetes de crise.

Numa padaria de São Paulo, o padeiro José Carlos nem imagina como essas discussões em salas refrigeradas podem afetar o preço do seu trigo. Mas pode ter certeza que vai sentir no bolso — como todos nós, no fim das contas.

Enquanto isso, em Brasília, o clima é de trabalho duro. Um assessor do Ministério da Economia brincou: "Tá todo mundo com a mão no volante e o pé no acelerador". Resta saber se vamos conseguir fazer a curva sem derrapar.